oi 2010.

Ok, desculpa.

Eu fiquei longe daqui um tempão, pois é, a vida, a vida como ela é.

Então começo logo com as promessas de ano novo, esse ano prometo postar direitinho. Pelo menos toda semana. Pelo menos pra valer o tempo que eu gastei nisso até agora. Pelo menos pela minha sanidade mental e pelo menos pela necessidade de escrever sempre.

Mas o importante nesse momento é que eu fui inspirado a comentar esse ano, uma amiga (LEIAM) escreveu uma coisa semelhante no blog dela, então eu vou copiar, porque idéias boas você copia primeiro, depois pensa se é capaz de fazer melhor. O que obviamente eu não vou fazer.

Adeus 2009, e muito, muito obrigado.

Não é que um ano seja melhor que o outro, eu acredito que todos são terrivelmente iguais, a mesma proporção de coisas boas e ruins, mas como a gente sempre para no final de cada pra pensar no que passou, então novembro e dezembro são mais importantes, justamente porque ainda estão recentes, as dores e os amores ainda tem nome, gosto e as músicas dessa época ecoam de leve quando você se distrai.

Tradicionalmente eu não sou fã das formas tradicionais de religião, mas como um bom observador do mundo e da lógica que move tudo, eu tenho certeza que algumas coisas não são por acaso. E eu acredito em Karma. Tipo, acredito mesmo. Eu tenho completa convicção de que o que vai, volta. É a lei de newton do funcionamento universal. Pra mim é.

Então eu não vou dizer que 2009 foi ruim, claro que agora na reta final aconteceram algumas coisas não tão boas, minha vida universitária ainda está um pouco confusa, minha vida profissional um pouco mais confusa que isso e a amorosa está completamente confusa. E basicamente aconteceu tudo agora, no final.

Me desculpe universo, eu fiquei meio puto.

Mas no fim das contas eu resolvi parar, pensar um pouquinho e lembrar de tudo que aconteceu.

Foi um ano corrido, com muitas novidades, eu ganhei grandes amigos, me apaixonei umas vezes, descobri amigos novos nos meus amigos antigos e aprendi, aprendi mais do que tudo.

Minha música sofreu um impacto absurdo quando meu violão quebrou e isso me deixou no chão por um tempo, era de estimação, meu primeiro instrumento, dado pelo meu pai há 10 anos. Era o símbolo da minha adaptação no ES, da minha vida nova aqui. Triste, mas a vida continua.

Mas não é que alguns meses depois eu ganho um novo, do meu pai, de novo? Família definitivamente sabe como deixar a gente mais feliz.

Eu comecei a dar aulas num curso profissionalizante e descobri que adoro isso. Descobri que adoro aprender, mas gosto ainda mais de poder dividir com alguém tudo que eu aprendi.

Foi um ano de algumas loucuras, tenho certeza que uma parte dessas foram até mais do que deviam ter sido.

Foi o ano daqueles de conhecer uma pessoa que muda sua vida, e muda tanto que não tem mais volta, não é que acabou, mas demos pause. Acabando o comercial a gente volta e vê no que vai dar.

Foi um ano dos meus avós e seus 50 anos de casados, foi a prévia dos 15 anos de casamento dos meus pais em 2010, foi o tempo de entender a vida.

Foi, foi, foi.

Foi um ano apaixonante.

Foi um ano bom, foi um ano com coisas ruins.

Mas sempre um ano é bom, um ano é só uma quantidade de tempo, um ano é uma partezinha da nossa vida.

Eu odeio o fim de um ano.

Não porque o mundo todo sai de casa pra comprar coisas, não porque tudo é vermelho e verde, não porque a gente esquece de tudo mais.

Eu odeio porque é época de fazer retrospectivas, eu poderia não fazer, claro, mas sempre foi assim, porque parar agora?

É o fim do pacote de biscoito. Odeio, mas entendo completamente a necessidade da existência.

Eu vou feliz, amigos, rumo a mais um ano, a mais 10 anos.

Espero vocês lá.

e espera no portão
Pra você ver
Que eu tô voltando pra casa

(..)
Que eu tô voltando pra casa
Outra vez…

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